Como grandes empresas se adaptaram ao mobile

Alguma vez você precisou pagar uma conta no último segundo? Ou comprar um eletrodoméstico específico para dar de presente para alguém? E procurar qual o melhor investimento do dia ou controlar a movimentação da sua conta?

Antes, você iria ao banco e perguntaria para seu gerente, ficaria na fila do caixa eletrônico ou em uma loja de varejo na rua. E agora, o que você faz?

Com certeza, pensa em retirar o smartphone do bolso. Os celulares são o principal recurso usado por pessoas que precisam resolver algo, tomar uma ação ou comprar alguma coisa de uma hora para outra.

Cada dia que passa, as pessoas confiam mais nos seus devices para tomar uma decisão rápida. Na verdade, em comparação há um ano, hoje, os usuários de smartphones estão 50% mais propensos a realizar uma compra imediataquando estão usando o aparelho.

O mobile faz parte integral das nossas vidas. E, por ser um canal de marketing que domina nossa atenção na maior parte das vezes, empresas de diversos setores, entenderam como é fundamental explorar esse mercado. Sair do offline e ir para o mobile.

No entanto, muitas vezes, adaptar um produto para o mobile pode trazer reformatações consideráveis para o negócio e estrutura da empresa. Por isso, no 6º Mobile Coffee, convidamos profissionais de grandes empresas que passaram por essa transformação mobile. Foram eles:

Esses painelistas enriqueceram o debate, levantaram os principais desafios e lições aprendidas com a experiência de formatar um produto para o mercado mobile.

Aqui neste post, trouxemos alguns desses pontos levantados pelos profissionais no 6 º Mobile Coffee. Quer participar do próximo Mobile Coffee? Fique atento ao grupo do Mobile Marketing Brasil no Facebook. Sempre divulgamos das datas por lá! ?

Além do desktop: Como empresas adaptam produtos para o mobile

A Polishop, tradicionalmente, possui um canal de televisão onde os vendedores mostram os produtos comercializados pela empresa. “Quem aqui ligou a televisão assim que acordou?”, perguntou Winne Rodrigues. Apenas uma pessoa levantou a mão.

E quem mexeu no celular ainda na cama? Várias mãos estendidas no ar. “Por isso que a Polishop criou um aplicativo”. Hoje em dia, o app tem mais de um milhão de instalações na Google Play. O mobile trouxe agilidade para a vida das pessoas. Por isso que elas esperam que as marcas respondam a isso, conhecendo suas necessidades e atendendo suas demandas imediatamente.

“No entanto, o mundo mobile possui muitas particularidades, métricas, ações de marketing… E as pessoas ainda estão acostumadas com o desktop, contou Winne. “Todos os dias, temos que aprender muito”.

Uma das maiores dificuldades é a estratégia de engajamento, como os pushes. Nesse ponto, Winne levantou uma contradição: O ideal é sempre mandar conteúdo personalizado e direcionado para o consumidor. Mas, e se a pessoa encontrar a oportunidade de presentear alguém em um push generalizado?

“A regra do push é uma dificuldade que a gente tem. Estamos entendendo agora a jornada do nosso usuário. Muitas pessoas baixam o app, compram e depois saem. Sessenta por cento da nossa base faz isso. Mas não queremos que isso aconteça. Foi precioso conquistar esse usuário e queremos mantê-lo ativo”.

Para resolver essa questão, a Polishop está investindo em entender o comportamento do usuário e desenvolver uma régua de relacionamento. Uma das ações é implantar o push de conteúdo. Se uma pessoa comprar uma fritadeira elétrica, por exemplo, a intenção é mandar uma receita.

Experiência do usuário é a chave da inovação

Depois que as empresas entenderam que é efetivo e fundamental explorar o mercado mobile, a adaptação de um produto pode demandar uma verdadeira mudança de mindset. Até porque são empresas tradicionais, com anos de mercado que, de repente, precisam adaptar-se a uma nova realidade onde a receita não é o mais importante. E sim, a experiência do usuário.

Para Paulo Roberto, Mobile Marketing Strategist do Itaú, é interessante redobrar a atenção na experiência do usuário no dia a dia, fazer o match com a jornada do usuário mobile  e encontrar todos os touch points de conversão possíveis.

Para ele, as grandes empresas que ingressarem no mundo mobile precisam estar atentas: Além de gerar receita em si, o produto precisa agregar valor na vida do usuário.

“Principalmente, estamos em um momento em que a retenção do usuário está focada em encontrar valor para a marca. Seja em economia, ganho de tempo, praticidade na rotina… Por isso, a minha dica é: Foque na experiência do usuário”.

Para entender sobre UX e a mudança de mindset dentro de uma cultura empresarial, Priscila Peres foi buscar inspiração no Vale do Silício. As empresas estão adaptando-se para o mobile. E isso também impacta nos profissionais que estão no mercado, muitas vezes, vindo de anos de agência.

Afinal, sair de um mundo offline e entrar onde o imediatismo e a agilidade ditam as regras, é necessário uma mudança de mentalidade geral. É um aprendizado constante onde todas as estratégias precisam ser testadas e as métricas mensuradas.

Produto precisa ser bom de ponta a ponta

Para um usuário perceber o valor, a empresa precisa olhar além das métricas básicas e pensar além da mentalidade “Quantas instalações foram feitas”. É preciso ter uma visão holística do aplicativo. Pensar nas funcionalidades e entender quais os sentimentos das pessoas em relação ao app.

Já contamos que o nível de estresse causado em uma pessoa porque o app trava é quase o mesmo de assistir um filme de terror? Uma boa experiência do usuário está atrelado a um produto redondo, de ponta a ponta.

No momento das dicas finais, como um bom desenvolvedor, Ezequiel, iOS Developer no BTG Pactual Digital, defendeu a qualidade do produto. Afinal, todas as pessoas do mobile são donas de um app. E de nada adianta ficar acompanhando as métricas se o aplicativo não oferecer valor ao usuário e, em consequência, dinheiro.

Ufa! Foi um Mobile Coffee e tanto!!! A intenção do RankMyApp com essa iniciativa é, justamente, encorajar o engajamento entre os profissionais do mercado de mobile marketing no Brasil. E a troca de experiência aliado a um bate papo bem legal com o público.

Se você ainda não foi em nenhuma edição dos Mobile Coffee, uma oportunidade bacana de fazer parte do assunto é entrar no grupo de Mobile Marketing Brasil no Facebook.  Assim, você pode conferir o conteúdo dos outros coffees e fazer um brainstorm sobre suas próximas estratégias!

Esperamos vocês na próxima!

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