Arte ilustrativa mostra médica utilizando apps de saúde.

Março apresenta pico de instalações de apps de saúde

Com a pandemia causada pelo novo coronavírus, os aplicativos passaram a ser mais utilizados pelos usuários de smartphones durante o período de isolamento social. E não foi diferente com os apps de saúde.

Em janeiro de 2020, já foi possível notar um aumento significativo nos downloads de aplicativos de saúde, mas, em março — quando se deu início ao isolamento social —, o crescimento foi ainda mais perceptível. Confira os detalhes dessa análise a seguir.

A análise

Em uma análise realizada pelo RankmyAPP, em parceria com a Cinnecta, intitulada de Impacto do Coronavírus em Apps de Saúde, foi constatado que o isolamento social causado pelo surgimento do novo coronavírus impactou o aumento de downloads de apps de saúde — que já vinha apresentando resultados positivos antes disso.

A pesquisa, que utilizou dados coletados entre os dias 1º de janeiro e 14 de junho de 2020, levou em consideração aplicativos de planos de saúde, solicitação de consultas e farmácias. Você pode conferir a análise completa clicando aqui.

Os resultados

No primeiro mês do ano, notou-se um aumento de 27% no download dos apps desse segmento — comparados com o mês anterior —, por conta da divulgação de funcionalidades mobile para os aplicativos de saúde. Porém, em fevereiro, houve uma ligeira queda, que foi recuperada em março.

Mas o que chama a atenção no crescimento do número de downloads de apps de saúde em março é que ele aconteceu após o anúncio do Ministério da Saúde sobre a principal medida tomada para o enfrentamento da pandemia: o isolamento social. O aumento dos descarregamentos de aplicações móveis foi de 28%, quando comparado com o mês anterior.

Ratings também aumentaram

Acompanhando o crescimento dos descarregamentos, os apps de saúde também tiveram um aumento em suas avaliações. Além da preocupação dos usuários em informar sobre o aplicativo através dos ratings, um ponto importante apresentado na análise foi o das empresas aperfeiçoarem e melhorarem seus serviços mobile.

Isso pode ser notado no aumento de ratings positivos (cinco estrelas) e na diminuição dos negativos (uma estrela). Levando em consideração os dados da Play Store e da App Store, os meses de fevereiro e maio foram os que apresentaram mais registros de avaliações de usuários.

Em fevereiro, houve um aumento de 55% nos ratings e, em maio, a porcentagem das avaliações por estrelas subiu 277%. Além disso:

  • Em fevereiro, 69% dos ratings registrados foram de cinco estrelas, 9% de quatro estrelas e 14% de uma estrela,
  • Em maio, 74% dos ratings registrados foram de cinco estrelas, 10% de quatro estrelas e 9% de uma estrela.

Ao mesmo tempo que março foi o mês que apresentou maiores números de instalações dos apps de saúde, também foi o que teve menos ratings positivos, em que:

  • 58% dos ratings foram de cinco estrelas;
  • 10% dos ratings foram de quatro estrelas,
  • 21% dos ratings foram de uma estrela.

A importância dos ratings

Quando o assunto é influência de downloads, os ratings são dados de grande relevância. Estudos apontam que os usuários tendem a fazer o descarregamento de um aplicativo que tenha, no mínimo, 4 estrelas. Para entender melhor a importância de ratings e reviews, confira o conteúdo exclusivo que fizemos sobre o tema, clicando aqui.

A digitalização em São Paulo

A digitalização de aplicativos de farmácia em São Paulo foi medida com base no deslocamento das pessoas. Em todas as regiões da cidade, foi constatado que a população de deslocou menos e, em contrapartida, passou a utilizar aplicativos de saúde com maior frequência.

Como comparativo, foram utilizados dois períodos: o de 8/2 a 14/2 — antes do isolamento social — e o de 20/5 a 26/5 — durante o isolamento social. No geral, houve um aumento de 2 pontos percentuais na utilização de apps de saúde em São Paulo. Já no gráfico separado por regiões, é possível notar que a Zona Oeste liderou o uso dos apps.

  • Zona Oeste – 1º período: moradores percorriam 23,4 Km, e 5% usavam o app. 2º período: caiu para 9,5 km e 7% respectivamente;
  • Centro – 1ºperíodo: moradores percorriam 20,8 km e 3% utilizavam apps de saúde. 2º período: moradores percorriam 10,3 km e 6%, respectivamente;
  • Zona Norte – 1º período: moradores percorriam 20,3 km e apenas 3% utilizavam apps de saúde. 2º período: moradores percorriam 6,4 km e 4%, respectivamente;
  • Zona Sul – 1º período: moradores percorriam 22,2 km e apenas 2% utilizavam apps de saúde. 2º período: moradores percorriam 7,4 km e 4%, respectivamente,
  • Zona Leste – 1º período: moradores percorriam 21,8 km e apenas 2% utilizavam apps de saúde. 2º período: moradores percorriam: 6,7 km e 4%, respectivamente.

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