Há algumas formas de campanhas de mídia disponíveis no mercado, como o retargeting, por meio de DSP (Demand Side Platform) ou por mídia programática. Por meio dessas campanhas, é possível aumentar a aquisição de novos usuários, atuar na rentabilização do app, ampliar o branding, incentivar o engajamento, entre outros objetivos.
Um exemplo de mídia paga é quando o usuário, ao buscar por palavras-chave nas lojas, visualiza anúncios nas primeiras posições. Outro exemplo é feito por outros canais, como in-app, ou seja, dentro de outros aplicativos ou via redes sociais, como Facebook.
O que é mídia programática?
É um formato de mídia, para apps ou websites, em que o anunciante insere criativos (ads) em espaços publicitários focados na exibição para um audiência específica e configurada no início da campanha.
O anunciante deve programar a campanha para mostrar sempre o ad para uma audiência específica, em período delimitado e com um orçamento definido.
Para isso, o processo conta com a inteligência de algoritmos que segmentam o público. Assim, os anúncios são planejados a partir da diretriz de uma persona em vez de se guiarem por um publisher específico.
Agora que você entendeu o que é mídia programática, vale lembrar que mídia programática e mídia de performance não são termos sinônimos. Entenda mais nesse vídeo.
Como funciona a mídia programática
A compra de mídia programática ocorre por meio de um leilão aberto e em tempo real. Esse processo acontece dentro de ferramentas de mídia programática que fazem essas transações, as ad exchanges. O papel dessas plataformas é mediar a compra realizada por marcas e anunciantes junto ao publisher.
Assim, quando duas marcas entram na disputa pelo mesmo local de um site, ganha o direito ao anúncio a que oferecer o maior lance por usuário. Todo esse processo, vale lembrar, é feito de forma automática, a partir de tecnologia de dados.
Um dos desafios de campanhas de mídia programática é identificar as melhores oportunidades e garantir a performance baseada em KPIs. Por isso, é recomendável trabalhar com uma equipe de performance junto a cientistas de dados, que possam auxiliar nas melhores estratégias de compras de mídia.
Com isso, é possível aumentar as possibilidades de rentabilização de suas campanhas e, por consequência, atingir um bom ROI (Retorno de Investimento).
Como a mídia programática facilita a compra de anúncios
Além de ser um processo automatizado, há outras vantagens do modelo:
- Uma única operação de campanha pode ser exibida em vários sites;
- A estratégia traz mais relevância, uma vez que é focada na compra de audiência em vez de canais;
- O público-alvo é segmentado, conferindo maior assertividade aos anúncios,
- O uso de criativos diferentes é permitido, possibilitando testes A/B em busca do anúncio que provoca maior conversão.
Para que a campanha seja um sucesso, deve-se realizar a compra de anúncio de forma planejada e estruturada. Estude exemplos de mídia programática, inicie com testes de qual o melhor canal para o segmento do aplicativo, faça análises constantes e mantenha o acompanhamento das campanhas sempre à vista, independemente do tipo.
Como planejar suas campanhas
Muitos profissionais do mercado mobile se veem diante do dilema: é melhor investir em ASO, mídia paga ou ambos? A resposta é: depende. Sim, porque cada aplicativo possui momentos diferentes.
O ponto principal começa no valor disponível para investimento em campanhas de mídia paga, sejam elas do tipo programática ou não. Caso haja verba, o recomendável é construir uma estratégia em que o crescimento orgânico e pago se favoreçam e se retroalimentem.
Isso ocorre devido a alguns pontos. Em testes de discursos e criativos, por exemplo, é possível aplicar em diferentes canais ao adotar as duas estratégias. Com isso, o aprendizado é acelerado e é mais fácil compreender os pontos de otimização necessários para aumentar a conversão do aplicativo.
Por exemplo, em Android, é possível testar pacotes diferentes de screenshots e, depois, aplicar a versão vencedora em seus ads e buscar maximizar a conversão diminuindo os custos de veiculação da campanha.
Um ponto essencial a ser analisado com relação à união dessas estratégias é a lembrança de que os criativos e textos que estão disponíveis na loja de aplicativos são para todos os usuários, não somente usuários orgânicos.
Assim, a estratégia dos canais orgânicos e pagos deve ser constantemente alinhada e, dessa forma, o usuário que vier de diferentes campanhas não tenha uma quebra muito grande na sua experiência ou acredite que clicou no anúncio por engano.
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